Expectativa para a colheita da safra de soja 2020/2021 – Cenário MT

Após uma safra de soja repleta de desafios, decorrentes das oscilações climáticas no início da semeadura no Estado do Mato Grosso – bem como em outras regiões do Brasil -, finalmente o grão pronto está sendo colhido. Segundo informações da AgRural, a colheita da safra de soja 2020/2021 é a mais lenta dos últimos 10 anos, mesmo com a pressa para retirar o produto do campo e iniciar a safrinha.

Maior produtor de soja do Brasil, o Estado do Mato Grosso atingiu, nos primeiros 10 dias de fevereiro, 11,2% da área plantada e, mesmo assim, o ritmo está abaixo dos 44,5% do mesmo período do ano de 2020 e da média de 32,5% dos períodos semelhantes nos últimos cinco anos, de acordo com avaliação do IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).

Apesar dos atrasos na colheita do grão, ainda se tem boas expectativas em termos de produtividade, devido à estabilização das chuvas nos atuais meses de dezembro, janeiro e fevereiro. Pode-se observar em campo que, áreas de soja com a fertilidade do solo mais equilibrada, proporcionaram maior recuperação das plantas ao estresse hídrico, aumentando o potencial produtivo da oleaginosa.

Influência das condições climáticas na produção agrícola

Otimismo para a colheita da safra de soja

Cliente APagri, o produtor e engenheiro agrônomo Geraldo César Preto, do município de Tangará da Serra (MT), contou que sua perspectiva para a colheita é bastante positiva. Ele justifica que a aplicação de corretivos e os ajustes no equilíbrio nutricional da cultura propiciaram um desenvolvimento adequado das plantas. As folhas estão visivelmente sadias, sem deficiências nutricionais, favorecendo maiores chances de incremento na produtividade de grãos.

Preto disse ainda que a escolha pela Agricultura de Precisão, apresentada pela APagri, tem se mostrado cada vez mais acertada em sua lavoura. “As chuvas foram um pouco irregulares este ano, mas choveu o suficiente e a condição de palhada ajudou a reter a umidade. Seguimos todas as recomendações da APagri e estamos bastante satisfeitos.”

Mesmo quando o ritmo da colheita da safra de soja se faz mais lento, é fato que o agro realmente não para e a rotina é praticamente um ritual. As expectativas são positivas e os órgãos que atuam no setor indicam isso, exemplo da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), que apontou projeção de aumento da produção de soja no Brasil.

De acordo com a Companhia, em janeiro a estimativa era de 133,6 milhões de toneladas e, no relatório lançado em 11 de fevereiro, apontou 133,8 milhões de toneladas do grão. Além disso, é estimada a continuidade do crescimento de área plantada com a leguminosa, sendo de 3,6% em relação à safra anterior (19/20).

Boa parte do sucesso desses números vem do empenho de produtores do Mato Grosso para manter a qualidade da safra de soja, a fertilidade do solo, com todo o cuidado no manejo. Para fazer valer o título de maior produtor de soja do Brasil, o MT cuida das suas terras e a APagri abraça essa responsabilidade junto com o agricultor do Estado.

 

Tiago de Oliveira é

engenheiro agrônomo e

consultor da APagri-MT

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Professor Sênior em Adubos, Adubação e Fertilidade do Solo; aulas na disciplina Adubos e Adubação em graduação e pós-graduação na ESALQ/USP; Especialização e MBA. Sócio-proprietário da Vittagro Engenharia, especializada em consultoria, treinamento e projetos técnico-científicos nas áreas de fertilidade e manejo de solos, práticas corretivas (calagem, gessagem e fosfatagem), práticas conservacionistas (plantas de cobertura, rotação de culturas), fertilizantes minerais, orgânicos, compostagem, adubação e nutrição de plantas. Projetos de pesquisa e assessoria na área de plantio direto na cultura de grãos, cana-de-açúcar, pastagem, café, citros e algodão. Publicou 15 livros em nutrição vegetal, fertilizantes e fertilidade do solo; 27 capítulos de livros; boletins técnicos e participação em mais de 200 eventos de capacitação; palestras no Brasil e exterior (África do Sul, Marrocos, Estados Unidos, Noruega, Bolívia, Uruguai, Argentina, Equador, França, Peru, Chile, Espanha, México, Belize, República Dominicana, China, Turquia, Austrália, Costa Rica, Guatemala, Angola, Canadá, entre outros países). Coordenador nacional e internacional há 30 anos do Programa de Análises de Tecido Vegetal e fundador do Grupo de Apoio à Pesquisa e Extensão (GAPE). Medalha Fernando Costa na modalidade Ensino (2018).

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Consultor técnico com foco em estratégias de Sistemas de Produção, Fertilidade do Solo e Agricultura de Precisão
Engenheiro agrônomo pela Esalq/USP (1993), com MBA em Gestão Empresarial FIA/USP/(2001) e especialização em Manejo do Solo ESALQ /USP(2004), é considerado referência profissional em adubação e correção no Cerrado para as culturas de soja, milho, feijão e algodão. Consultor técnico com foco em estratégias de Sistemas de Produção, Fertilidade do Solo e Agricultura de Precisão, voltado a orientar o produtor para otimização do potencial produtivo com essência em maximização de margem de lucro e minimização de riscos. Atende com serviços, assessoria e suporte a produtores em todo o Brasil e histórico de atuação em países como Austrália, Paraguai e Colômbia. CEO e sócio-fundador da APagri Soluções Agronômicas.