A produção de grãos no Brasil e sua participação no mercado internacional

A produção de grãos no Brasil tem alcançado recordes históricos consolidando o País como um dos principais protagonistas do agronegócio mundial. Na safra 2022/2023, o Brasil atingiu a marca de 317,6 milhões de toneladas de grãos, o que representa um aumento de 16,5% em relação à safra anterior. Esse crescimento se deve principalmente às produções de soja e milho que, juntas, somam mais de 280 mi/ton. A soja, com 154,6 mi/ ton, e o milho, com 127,8 mi/ton, são os principais destaques desse ciclo.

safra 2023/2024 se encerrou estimada em 298,41 milhões de toneladas, uma redução de 21,4 mi/ton em relação ao volume obtido no ciclo anterior.

Apesar dos desafios climáticos, a produção de grãos na temporada 2024/2025 tem potencial para atingir 326,9 mi/ton, o que seria um novo recorde na série histórica.A justificativa para o crescimento da produção é que houve aumento na área plantada e o emprego de novas tecnologias, como melhoramento genético de sementes, fertilizantes, estações meteorológicas.

É o que estima a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mesmo diante da seca severa e das queimadas que atingem o Brasil.Esse avanço coloca o Brasil na terceira posição entre os maiores produtores globais de grãos, superando a Índia e ficando atrás apenas dos Estados Unidos e China​.Além disso, o País lidera o mercado internacional de exportação de soja, sendo responsável por mais de um terço da produção mundial e exportando 50% da soja comercializada no mundo​.

Acho importante entender qual a justificativa para essa estimativa de novo recorde, apesar do clima e das queimadas. Será justamente por conta de novas áreas abertas após as queimadas?

Milho

A projeção para o milho também é otimista, com o Brasil firmando-se como um dos maiores exportadores do cereal, junto com os Estados Unidos, ambos respondendo por 30% das exportações globais​.

Isso se deve ao aumento da demanda internacional e ao uso crescente do milho para a produção de biocombustíveis.

O cenário de crescimento sustentável na agricultura brasileira é favorecido por tecnologias avançadas, práticas de agricultura de precisão – como as desenvolvidas pela APagri – e condições climáticas propícias. Isso ocorre especialmente no Mato Grosso e Bahia, Estados que lideram a produção de soja e algodão.​

Esses fatores indicam que o Brasil continuará desempenhando um papel crucial no abastecimento global de alimentos e bioenergia nas próximas décadas.

Fábio Pires Lacerda é Assistente Técnico de Campo (ATC) da APagri na região de Luís Eduardo Magalhães, Bahia.

Obs.: Para a composição desse artigo, o autor buscou como referências as informações de Parte superior do formulário Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Agrofy News Notícias e Money Times.

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Professor Sênior em Adubos, Adubação e Fertilidade do Solo; aulas na disciplina Adubos e Adubação em graduação e pós-graduação na ESALQ/USP; Especialização e MBA. Sócio-proprietário da Vittagro Engenharia, especializada em consultoria, treinamento e projetos técnico-científicos nas áreas de fertilidade e manejo de solos, práticas corretivas (calagem, gessagem e fosfatagem), práticas conservacionistas (plantas de cobertura, rotação de culturas), fertilizantes minerais, orgânicos, compostagem, adubação e nutrição de plantas. Projetos de pesquisa e assessoria na área de plantio direto na cultura de grãos, cana-de-açúcar, pastagem, café, citros e algodão. Publicou 15 livros em nutrição vegetal, fertilizantes e fertilidade do solo; 27 capítulos de livros; boletins técnicos e participação em mais de 200 eventos de capacitação; palestras no Brasil e exterior (África do Sul, Marrocos, Estados Unidos, Noruega, Bolívia, Uruguai, Argentina, Equador, França, Peru, Chile, Espanha, México, Belize, República Dominicana, China, Turquia, Austrália, Costa Rica, Guatemala, Angola, Canadá, entre outros países). Coordenador nacional e internacional há 30 anos do Programa de Análises de Tecido Vegetal e fundador do Grupo de Apoio à Pesquisa e Extensão (GAPE). Medalha Fernando Costa na modalidade Ensino (2018).

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