O agronegócio é a máquina que não deixa o Brasil parar. Porém, um dos maiores desafios a quem comanda essa máquina é obter patamares produtivos adequados com boa rentabilidade, o que tornou obrigatório olhar para a produção agrícola de uma forma diferenciada. É exatamente neste contexto que a Apagri atua, no sentido de oferecer práticas e estratégias que otimizem ao máximo os sistemas de produção eficientes para alcançar altas produtividades na lavoura.IDT Índice de Desenvolvimento Temporal: tecnologia na produção canavieira
Classificação dos sistemas de produção
Por definição, os sistemas de produção são compostos pelo conjunto de elementos de cultivo e/ou de criação no âmbito de uma propriedade rural, definidos a partir dos fatores de produção (terra, capital e mão-de-obra) e interligados por um processo de gestão.De acordo com a complexidade, os sistemas de produção podem ser classificados de quatro maneiras.
Sistema em Monocultura ou Produção Isolada
No Sistema em Monocultura ou Produção Isolada, a produção vegetal ou animal se dá de forma isolada em um período específico, que normalmente é categorizado por um ano agrícola.Como exemplo de monocultura, tem-se o cultivo de soja intercalado por períodos de pousio, durante vários anos, na mesma gleba – uma técnica que pode trazer inúmeras desvantagens ao sistema, como:
• Empobrecimento nutricional do solo
• Condições favoráveis para aumento de pragas e doenças
•Solo exposto sem presença de cobertura vegetal na entressafra
• Perda da biodiversidade com desequilíbrio biológico
Sistema em Sucessão de Culturas
O Sistema em Sucessão de Culturas ocorre quando se tem a repetição sazonal de uma sequência de duas espécies vegetais no mesmo espaço produtivo, por vários anos. Por exemplo: em uma determinada gleba, pode ser adotado um sistema de sucessão soja-trigo ou soja-milho safrinha, sendo o cultivo da soja na primavera/verão e do trigo ou do milho safrinha no outono/inverno, por vários anos.
Sérgio Goes
Engenheiro Agrônomo e CEO da Apagri Soluções Agronômicas