Plantar e colher, quanto mais, melhor. Para atingir altas produtividades já não dá mais para contar com a sorte. Se a área é pequena e o produtor conhece cada canto da sua terra ainda dá para quebrar um galho, mas agricultor que se diz na onda das novas tecnologias não pode dispensar a técnica.
A verdade é que a análise de solo é fundamental para que o produtor consiga diagnosticar as condições de fertilidade e obter orientações corretas sobre os tipos de nutrientes e a quantidade exata que o solo da fazenda precisa.
Através da análise de solo é possível fazer as correções necessárias, o que ajuda a aumentar a produtividade da lavoura. Dessa forma, o produtor pode evitar despesas desnecessárias com fertilizantes e o desperdício dos adubos. Além disso, evita que o produtor plante em um solo pobre.
Podem ser analisados os macronutrientes e os micronutrientes. Quando a necessidade é por uma análise mais completa analisam-se os dois tipos, a chamada Análise Química Completa.
Se a necessidade de informações não for tão grande podem-se analisar apenas os macronutrientes, Análise Química Básica de Rotina.
Para tomar essa decisão é importante saber qual a cultura a ser implantada no solo e o sistema de cultivo agrícola.
Os elementos essenciais para o desenvolvimento das plantas são classificados em macronutrientes e micronutrientes. Todos desempenham funções essenciais para o desenvolvimento das plantas e a deficiência de apenas um deles pode prejudicar o desenvolvimento normal das culturas.
Os macronutrientes são absorvidos em maiores quantidades pelas plantas, enquanto os micronutrientes são absorvidos em menores quantidades.
Os solos por natureza são materiais heterogêneos, que apresentam grande variabilidade em suas propriedades em condições naturais, mesmo em distâncias de centímetros. E estas variações tornam-se ainda mais acentuadas em se tratando de solos agricultáveis, tanto no sentido horizontal como no vertical.
Assim sendo, é necessária uma correta análise de solo, assessorada por um profissional ou consultor agrícola capaz de elaborar um programa de fertilidade e nutrição direcionado para cada sistema agrícola de manejo e cultura.
A análise de solo deve ser repetida em intervalos que podem variar de um a vários anos, dependendo da intensidade da adubação, do tipo de cultura, do número de culturas consecutivas e do sistema de manejo adotado. De uma forma geral, sugere-se amostrar com maior frequência culturas anuais e culturas com maior pacotes tecnológicos. Neste caso, convém realizar amostragem logo após a colheita.
Para que a amostra de solo seja representativa, a área amostrada deve ser a mais homogênea possível. Assim, a propriedade deve ser dividida em glebas.
Nesta subdivisão deve-se levar em conta:
Recomenda-se, para melhor resultado, não amostrar glebas superiores a 10 hectares.
Deve-se fazer uso de equipamento apropriado para amostragem, como por exemplo: enxadão, trado de rosca, trado holandês e pá de corte.
As amostras coletadas devem ser acondicionadas em embalagens próprias, limpas e isentas de qualquer tipo de contaminantes que possam comprometer as amostras de solo.
Recomenda-se coletar as amostras nas camadas de 0 a 20 cm e 20 a 40cm.
Na amostragem para análise química, trabalha-se com amostras simples e amostras compostas.
Amostra Simples é o volume coletado em um ponto da gleba.
Amostra Composta é a mistura homogênea das várias amostras simples coletadas na gleba.
É necessário separar em torno de 500 gramas de solo das amostras compostas para que o laboratório possa realizar as determinações analíticas.
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